O misterioso caso das máscaras de chumbo:

Em 20 de agosto de 1996, dois homens foram encontrados mortos, por um garoto no morro do Vintém, no bairro Santa Rosa, em Niterói, Rio de Janeiro. A polícia foi acionada e as investigações começaram minutos depois. Os policiais identificaram os corpos de Manoel Pereira da Cruz e Miguel José Viana. Junto com os corpos foram encontrados alguns objetos como um caderno de anotações, alguns bilhetes, uma garrafa de água vazia, duas toalhas e outros objetos que não chamam a atenção. Os dois homens estavam vestindo capas impermeáveis (possivelmente de chuva) e esquisitas máscaras de chumbo (geralmente usadas para proteger os olhos contra efeitos de radiação) que deixaram os policiais bastante curiosos.

Os policiais investigaram toda a trajetória da dupla no dia do incidente, descobrindo que haviam partido no dia 17, de Campos (no Rio de Janeiro), com uma grande quantidade de dinheiro com a intenção de comprar um carro novo e suprimentos para o trabalho. Apesar de tudo, os policiais não encontraram nenhum dinheiro com os corpos e as anotações dos rapazes intrigou e ainda intriga a polícia e as pessoas até os dias atuais.

Os bilhetes eram codificados, mas foram desvendados pelas autoridades, que concluíram que a dupla estava seguindo algum tipo de instrução para encontrar alguém ou “alguma coisa”. As mensagens desvendadas eram as seguintes: “16:30 estar no local determinado” e “18:30 ingerir cápsulas, após efeito proteger metais aguardar sinal máscara”.

Outro fato intrigante é a falta da causa da morte dos rapazes. A perícia da polícia não identificou nenhuma marca nos corpos, o que poderia indicar um caso de assassinato. A análise toxicológica e a autópsia não identificaram nenhuma substância que poderia ser responsável pela morte dos dois.

Ninguém soube dizer o que eram aquelas cápsulas, nem quem as forneceu ou quem as manipulou. Testemunhas juraram ter visto naves espaciais nas redondezas do Morro do Vintém naquele mesmo dia 17 de agosto de 1966, além de vários outros relatos.

Outras curiosidades sobre o caso:

  • Várias testemunhas afirmaram terem visto um objeto discoide no alto do Morro do Vintém;
  • Um morador local viu quando Miguel e Manoel chegaram ao Morro do Vintém (eles estavam em um jipe junto com outras duas pessoas, que nunca foram encontradas ou identificadas);
  • Élcio Correia Gomes era um amigo dos rapazes e os acompanhou até a rodoviária de Campos, onde havia o ônibus com destino à Niterói. O amigo foi preso, mas logo foi solto, pois não havia provas que o incriminassem;
  • Élcio era espírita e introduziu os dois amigos em estranhas experiências. Uma de suas experiências resultou em uma explosão na Praia de Atafona, no Rio de Janeiro;
  • Jacques Vallée, um homem que trabalhou para NASA, veio ao Brasil investigar o caso;
  •  Em 1997 Saulo Gomes, um repórter, foi ao morro para fazer uma matéria sobre o caso. Ele e sua equipe constataram que ainda não havia crescido nenhum tipo de vegetação no local onde tudo aconteceu;
  • Os corpos de Miguel e Manoel passaram três dias e três noites, sob chuva e sol forte, mesmo assim não foram atacados por ratos, urubus, ou qualquer outro animal.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *